João 1:14
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
Essa é uma verdade na qual nós discípulos de Jesus cremos, que ele se encarnou para que fosse possível a salvação.
Sem dúvidas esse é um dos temas centrais do evangelho.
FL. 2:5-11
Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.
Essas verdades geram em nós fé e esperança: o Deus pré-existente decide se encarnar por amor a sua criação.
Abrindo mão de seus atributos, se tornou 100% homem em favor de nós, para que a salvação fosse possível.
At 10:38 diz: como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque DEUS ERA COM ELE;
Não foi porque ele era Deus, mas porque sendo homem, se encheu do Espírito Santo e Deus estava com ele.
O apóstolo Paulo diz escrevendo aos Romanos (cap.14), que existe um tipo de crente que julga iguais todos os dias, e tem aquele que faz distinção entre dia e dia, ou seja, para alguns havia datas especiais, motivos de celebração em dias diferentes, enquanto para outros não. Ele diz para um não julgar o outro por conta disso.
Assim como a bíblia não ordena comemorar o natal, ela também não condena quem celebra.
No entanto, nós discípulos de Jesus, temos que nutrir em nossos corações esse sentimento de celebração todos os dias.
Nas campinas de Belém, quando Jesus nasceu, o Anjo proclamou aos pastores:
Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em uma manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. LC. 2.
Não se permita esquecer um dia sequer desse evento magnífico, que foi o nascimento de Jesus.
Sonda teu coração e deposite nele a gratidão a Cristo por ter se encarnado e te livrado da escravidão do pecado e da morte. Esse tem que ser o motivo da celebração.
Não celebramos uma data cronológica e sim um evento, o evento do Filho de Deus nascido na terra, o antítipo do tipo que ocorreu no kairós, o nascimento daquele que foi imolado por nós antes mesmo do primeiro pecado ter sido cometido.
Nesse ambiente de liberdade, o ponto central deveria ser o entendimento do porquê da encarnação de Cristo.
Por que Cristo se encarnou?
Entre outras coisas:
1- Para revelar Deus aos homens (JOÃO 1:18)
2- Ele vem para ser o último Adão (1CO. 15:18). Ele vem para desfazer a obra do pecado que se estendia desde Adão.
A Lei não foi capaz de remover os pecados, então Jesus Cristo veio para o fazer (Hb. 10 e Lv. 5 e 16 Cap.).
3- Ele vem para ser o substituto perfeito (1PE. 2:22; RM. 8:2 e 1Co 5:21).
Ele veio para vencer o diabo e para promover derramamento de sangue como sacrifício perfeito.
E esse pecado que entra pela carne, mas agora é julgado pela carne por ocasião da vida de Cristo, quando os mortos ressuscitarem e vivos serem transformados (glorificados), esse pecado será erradicado da carne.
Então, quando olhamos para esse Jesus ressurreto, com corpo glorificado, ele ainda é chamado de homem e ele se tornou o perfeito mediador entre Deus e os homens (1Tm. 2:5).
Esse é o verdadeiro sentido do Natal!
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