Excesso de TV é prejudicial à saúde

 

Especialista em estudos neuropatológicos alertam…

Segundo especialistas do estudo neuropatológico, o alto índice de exposição de crianças e adultos às telas de TV trazem outras consequências além de um estilo de vida sedentário.

Psicólogos declaram que a criança não deveria ver TV até os 3 anos de idade.

Diversas gerações de crianças que hoje assistem à TV poderão desenvolver certa dependência psíquica da televisão, computadores e outros dispositivos eletrônicos, alertou um especialista inglês. Durante conferência realizada nas dependências do Royal College of Paediatrics and Child Health, ocorrida esta semana em Glasgow, Escócia, o psicólogo Aric Sigman pediu que os pais tomem de volta o controle de seus lares.

Tal recomendação parte do princípio de que é muito cômodo para os pais, em lugar de ficar com as crianças e desenvolver alguma atividade com elas, deixarem-nas diante da TV, que acaba se tornando uma “babá”, eletrônica. Entretanto, a TV não apenas “entretêm” a criança, mas gera nela certa dependência psicológica, pois lhe oferece um mundo divertido e animado, muito diferente, na maioria das vezes, do mundo real em que ela vive. E assim, a criança acaba projetando-se para dentro das estórias que assiste, identificando-se com personagens e criando seus próprios personagens.  Isso, futuramente, acabará trazendo problemas ao seu desenvolvimento cognitivo e de aprendizado.

Segundo o psicólogo, a idade mínima para a primeira exposição de uma criança a uma tela de TV deveria ser após os três anos de idade, e ainda assim, os pais devem trabalhar na questão de selecionar os tipos de imagens e enredos que essas crianças estarão assistindo. Preferencialmente, temas que realmente tenham a ver com o desenvolvimento da criança.

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Outros especialistas desenvolveram uma pesquisa ligada ao comportamento orgânico de uma criança que utiliza-se muito de computadores ou vídeo-games (ou da TV), e descobriram que os jogos eletrônicos atuam numa área do cérebro responsável pelo desenvolvimento dos vícios. Constataram que mesmo pessoas saudáveis e sem qualquer dependência química, podem desenvolver qualquer vício, uma vez que essa área neurológica pode ser despertada por meio dos jogos eletrônicos.

Em recente pesquisa, Sigman analisou resultados de estudos em áreas da saúde, tais como a neurofarmacologia, cardiologia e a obesidade em crianças. Segundo o psicólogo, ao atingir sete ano de idade, uma criança que nasceu hoje, já terá dispensado o equivalente a 24 horas diárias durante todo um ano em frente a uma tela, seja de TV ou de um computador.

Tal índice de exposição quando a criança é pequena, fará com que ela desenvolva uma vida sedentária, e fique mais tempo diante da tela quando for adulta. Além disto, suas pesquisas apontaram índices maiores de risco de obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares naqueles que se detém diante da TV.

No Brasil, pesquisadores e estudiosos na área da neurolinguística afirmam ainda que programas como “Chaves” e outros, são repletos de mensagens subliminares, que acabam por atuar no subconsciente das crianças que ainda não desenvolveram mecanismos de defesa psíquica quanto às mensagens passadas e que ficam armazenadas em sua mente. Ocorreram casos no Brasil de crianças que passaram a ter noites de sono perturbadas e a chorar durante a noite, após terem ficado expostas algum tempo aos episódios do “Chaves”, que parece inóquo, mas não o são de todo.

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Seundo educadores, através desse programa, as crianças são bombardeadas com imagens que acabam mexendo com sua estrutura emocional. Observa-se que não há nenhuma família completa, as práticas de boa vizinhança não são obedecidas, pois sempre estão em briga e confusão. O Chaves sempre provocando o Quico, a filha do seu “Madruga” sempre aprontando, e até existe uma “bruxa do 71” que vive levando prato de comida com “mandingas” pra conquistar o sr. Madruga… Logo, não é tão inofensivo assim o seriado. Sem falar no próprio Chaves que é um “morador de rua” (mora num barril). E tudo isto, é passado para as crianças como algo “engraçado”. Neurolinguistas declaram que a exposição excessiva a programas como este, retardam o desenvolvimento intelectual das crianças. É algo a se pensar.

Sobre Carlos Alberto Bächtold

Cristão, natural de Joinville/SC, casado com Adriana B.S. Bächtold, com quem tem dois filhos, Daniel e Débora. Atua como professor pós-graduado na rede pública de ensino. Profeta, é responsável por alguns discípulos de CRISTO em Foz do Iguaçu, onde mantém residência, buscando cooperar com a expansão do Reino de DEUS sobre aqueles com quem se relaciona. Após o afastamento do trabalho da esposa, que teve que ser submetida à dois transplantes de córnea, cujo quadro clínico é irreversível (para a medicina), decidiu ampliar este site, antes apenas de artigos sobre o Reino, para oferecer às famílias homeschoolers os cursos de matemática desenvolvidos por sua esposa e por ele diagramados e colocados nesta plataforma.
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