Identificando os Estimuladores da Violência


            Olá. Seja bem-vindo(a) a este blog onde busco compartilhar o que tenho recebido e experimentado da parte de DEUS, assim como o que tenho aprendido graças à revelação dELE recebida.

            Este artigo é continuação do anterior – “Violência nos Estádios, Quem é o Culpado?”, e quero aqui chamar sua atenção para a forma como é possível identificar aquilo que denomino “estimuladores da violência”, ou até mesmo “embriões” da violência.

            Parto da idéia de que tudo no Universo tem um princípio, um meio e um fim; também podemos dizer que tudo tem um início, um desenvolvimento e um fim. Isto porque as palavras “meio” e “fim” tem duplo sentido. Podemos utilizar o termo “meio” com o sentido de “veículo” ou “modo”, e a palavra “fim” com o sentido de finalidade ou objetivo.

            Assim sendo, vamos tratar o tema em questão “violência” tendo entendimento do sentido dessas palavras. Quero deixar claro, entretanto, que o termo “violência” aqui empregado estará abrangendo a violência em todas as suas formas, sejam manifestas ou não; até porque quer concretizada, quer apenas “idealizada”, violência é violência, a despeito das terminologias que a sociedade lhe dê, ou dos lugares onde venha a se manifestar: estádios, lares, ruas, clubes, escolas, etc.

            É preciso compreendermos, antes de mais nada, que o ser humano é dotado de um sistema neurológico que responde a “estímulos”.  Na verdade, todos os seres vivos respondem de uma forma ou outra aos diversos estímulos produzidos pelo meio no qual estão. No caso das plantas, elas respondem ao estímulo da luz do Sol, produzindo a fotossíntese, que resulta no oxigênio que respiramos. Se não houvesse a luz do Sol, as plantas não fariam a fotossíntese, e nós não poderíamos respirar; não por muito tempo, pois em breve teríamos consumido todo o oxigênio da atmosfera. Portanto, há um equilíbrio aqui. Para nós, a luz solar produz em nosso organismo a vitamina “D”, essencial ao nosso crescimento. Há aqui, portanto, uma certa simbiose, pois o Sol produz algo para os seres vivos (luz e calor) e estes, num ciclo contínuo, produzem substâncias essenciais a outros seres vivos em seu próprio ecossistema.

            Agora, voltando à questão dos estímulos à violência, todos sabemos que quanto mais “praticamos” algo, mais nos tornamos “bons” naquilo que praticamos, pois “a prática leva à perfeição”. Quanto mais lemos, melhor lemos, melhor escrevemos, pois adquirimos o domínio da leitura e da escrita. E quanto mais escrevemos, melhor escrevemos. Ora, se a prática constante de algo leva à absorção desse “algo”, e se a “absorção” de algo nos torna “experts” naquilo, vamos agora considerar esse “algo” como sendo a “violência”.

            Veja, quando estudamos, utilizamos diversas ferramentas e mídias para assimilarmos o conteúdo (matéria) do assunto que é objeto de nosso estudo. Claro que neste caso o propósito de nosso estudo geralmente tem um objetivo construtivo; ou é para um concurso, ou para se “dominar” algum assunto.

            Agora, o que aconteceria (ou acontece), quando o “foco” ou “conteúdo” daquilo que lemos, que assistimos, que experimentamos ou nos envolvemos é a violência? Certamente o resultado dessa absorção da violência, será a produção de violência.

            Reflita um pouco comigo… Qual o conteúdo dos seriados de TV, aos quais estão expostos nossas crianças e adolescentes e mesmo o público em geral? Violência! O que vemos nas novelas? Violência! Qual o conteúdo da maioria – se não todos os jogos eletrônicos? Violência!

            A violência em suas múltiplas manifestações permeia a sociedade! Desde a mais tenra idade temos contato com ela… Como esperar algo diferente na idade adulta?

            Se queremos a paz, a harmonia, a compreensão, o amor, e todos os valores que têm sido abandonados e que são responsáveis por uma melhor qualidade de vida e um mais alto padrão de existência, então precisamos estar nos envolvendo em atividades, em conversações, em ocupações, lazer, leituras, filmes, e em tudo o mais que promova tais coisas.

            É simplesmente ridículo encher sua comida com sal e dizer que não quer ter problemas de hipertensão arterial. O sal é um gatilho para a hipertensão! Ou então tomar dois litros de vodka e dizer que não quer ficar alcoolizado. Isto é totalmente incoerente! Mas se olhar a sociedade, verá que faz exatamente isto!

            Há mil e um discursos sobre como acabar com a violência, sobre como acabar com as drogas, com o tráfico, etc… Mas não reúnem forças ou recursos para tratar com a causa dessas coisas. Para eliminar a violência, é necessário eliminar seus estimuladores.

            Quando as autoridades – e cada um de nós em particular – optarem por banir os “gatilhos” da violência, os estimuladores, só então poderemos estar caminhando para uma sociedade pacífica, harmoniosa, sem violência. Você é capaz de deixar essas coisas?

Publicado por

Carlos Alberto Bächtold

Cristão, natural de Joinville/SC, casado com Adriana B.S. Bächtold, com quem tem dois filhos, Daniel e Débora. Professor pós-graduado na rede pública municipal de educação na cidade de Foz do Iguaçu, onde reside há 21 anos, tem especializações de "Educação em Tempo Integral", "Mídias e Tecnologias Voltadas para a Educação" e também de "Educação de Jovens e Adultos", com vários artigos de sua autoria que podem ser descobertos não apenas neste site, mas em vários endereços na rede mundial de computadores, se você digitar no Google seu nome completo. Como um dos profetas de CRISTO em Foz do Iguaçu, busca cooperar com a expansão do Reino de DEUS na vida daqueles com quem se relaciona. Após o afastamento do trabalho da esposa, que teve que ser submetida à dois transplantes de córnea, cujo quadro clínico é irreversível (para a medicina), decidiu criar um site para oferecer às famílias homeschoolers os cursos de matemática desenvolvidos por sua esposa e por ele diagramados e colocados na seguinte plataforma: https://www.matematicavivahs.com.br Visite e conheça os cursos de matemática que ali são disponibilizados.

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